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sábado, 16 de julho de 2016

Bodinho

Natural de Recife, Nilton Coelho da Costa, o Bodinho, nasceu no dia 16 de Julho de 1928. Iniciou sua carreira jogando pelo juvenil do Ibis F.C. de Recife, em 1942. Passou pelo Sampaio Correa do Maranhão, C. R. Flamengo, do Rio de Janeiro e Nacional A. C. de Porto Alegre. Em março de 1952, entrou para o time de profissionais do S. C. Internacional. 


 

Fonte: Revista Colorada - Junho de 1958

Bodinho foi meia-direita e centroavante, no período de 1952 a 1959. Formou ao lado de Larry, uma das maiores duplas de ataque da história do futebol gaúcho. Fez parte da seleção Brasileira vencedora do Pan-Americano do México em 1956.

Fonte: Departamento de Futebol.

"O apelido
Quando guri, o atleta era muito traquinas. Vivia principalmente saltando uma cerca que limitava o terreno de sua família com o de um vizinho. O vizinho não cessava de lamentar: 'Esse garoto vive saltando essa cerca. Até parece um bodinho'. 
Pegou fácil o apelido e dificilmente largará Nilton Coelho da Costa, que sendo Coelho, tornou-se bodinho." 
Texto publicado na revista colorada, Junho de 1958










Bodinho faleceu em 2007, aos 79 anos.

Fonte: Revista Colorada - Junho de 1958, disponível para pesquisa na biblioteca Zeferino Brazil na FECI - Sport Club Internacional
Para saber um pouco mais sobre esse atleta, aqui.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Paulo Roberto Falcão

Contamos um pouco da história de um dos maiores ídolos da torcida colorada: Paulo Roberto Falcão.

Abaixo temos a ficha de inscrição de Falcão como atleta amador dSport Club Internacional, bem como a sua solicitação de registro na Confederação Brasileira de Desportos. 

Fonte: Departamento de Futebol.

Fonte: Departamento de Futebol.

Paulo Roberto Falcão nasceu em Abelardo Luz, em 16 de outubro de 1953 e começou a marcar sua história no Internacional ainda nas categorias de base. Logo no início da década de 70 mostrava um talento inigualável, e chamou a atenção da comissão técnica. Isso o levou a assumir a titularidade do Sport Club Internacional em 1973. 

Fonte: Sport Club Internacional

Falcão era um meio-campo ofensivo, que impressionava pela quantidade de gols que marcava. Com isso, ajudou o Clube a dominar o futebol brasileiro na década de 70 e levou para casa inúmeras conquistas: Campeonatos Brasileiros de 1975, 1976 e 1979 e os Campeonatos Gaúchos de 1973, 1974, 1975, 1976 e 1978. Foi considerado o melhor jogador do Brasileirão por três campeonatos. 

Fonte: Sport Club Internacional

Fonte: Sport Club Internacional

Fonte: Sport Club Internacional

Fonte: Sport Club Internacional

Falcão já havia sido treinador do Internacional em 1993 e em abril de 2011 assumiu novamente, conquistando o título gaúcho em uma disputa de pênaltis em cima do Grêmio. 

Fonte: Site do Sport Club Internacional

Pela Seleção Brasileira foram 34 jogos, incluindo duas Copas do Mundo: 1982 e 1986. Na Copa de 1982 Falcão foi considerado um dos líderes da equipe que viria a ser considerada uma das melhores já formadas, mesmo não ganhando o título. No período em que jogou pela Seleção marcou 7 gols. 

Fonte: Brasil nas Copas, ZH Publicações.

Além dos títulos conquistados pelo Internacional, Falcão ainda possui os seguintes títulos:

Como jogador: 
Campeão Italiano (1983) - Pelo Roma
Campeonato Paulista (1985) - pelo São Paulo

Como treinador: 
Campeão Baiano (2012) - Pelo Bahia
Campeão da Copa Interamericana (1991) - Pelo América-MEX.
Campeão da Copa dos Campeões da Concacaf (1992) - Pelo América-MEX.

Para saber mais sobre Falcão, clique aqui.


Texto original:
Aline Duarte /Arquivista e Fagner Dornelles de Souza/Historiador

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Nena, o Parada 18



Fonte: Sport Club Internacional
Olavo Rodrigues Barbosa nasceu em 11 de julho de 1924, em Porto Alegre. Começou a carreira jogando na várzea da capital e aos 18 anos foi para o Internacional. Sua estreia com a camisa do Inter foi em 1942, em uma partida contra o São José. Nena era zagueiro titular do "Rolo Compressor". 

Ficha de Jogo Coletânea Hélio Dias
Em dez temporadas pelo Inter, o zagueiro conquistou sete títulos gaúchos (1942/43/44/45, 47/48 e 1950), participou da maior goleada aplicada pelo Internacional em um clássico Gre-Nal (7 a 0 na final do campeonato municipal em 1948) e foi convocado pelo técnico da Seleção Brasileira, Flávio Costa, para disputar a Copa do Mundo de 1950.
Fonte: Sport Club Internacional
Em campo, ele era considerado um defensor quase imbatível. Os atacantes adversários dificilmente levavam a melhor no embate com o zagueiro. Tamanha disposição lhe rendeu o apelido de ‘Parada 18’. O codinome fazia referência a um ponto de ônibus localizado no bairro Tristeza, situado em frente a uma loja do setor varejista que fazia grandes liquidações e atraía muitos clientes. A propaganda radiofônica da época dizia que, para fazer boas compras, ninguém passava da Parada 18. Dessa maneira, o jogador e o famoso ponto de ônibus se tornaram sinônimos para os colorados.

Nena faleceu no dia 17 de novembro de 2010, em Goiânia


Fontes: 
Revista do Inter, ed. 60. Matéria publicada por Leonardo Fister
Ficha de jogo: Coletânea Helio Dias - Livro 1909 à 1942 - Museu do Sport club Internacional Ruy Tedesco
Para saber mais sobre o atleta, clique aqui. 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Lançada a pedra fundamental do Beira-Rio

No dia 7 de julho de 1963 era lançada a pedra fundamental da construção do Estádio Gigante da Beira-Rio. Para celebrar o momento, uma missa comandada pelo bispo Dom Edmundo Kuntz, conselheiro do clube na época, foi celebrada neste dia. "Aqui todos serão iguais, sem diferenças ideológicas, políticas, religiosas, sociais - todos serão irmãos", afirmou durante a missa Dom Edmundo.
Fotos: empréstimo de arquivo pessoal Norma Prates
"Foto oferecida como lembrança por José Pinheiro Borda a Dom Edmundo Kunz pelo lançamento da pedra fundamental do novo Estádio do Esporte Clube Internacional."
Disponível e
m: Arquidiocese de Porto Alegre, Dom Edmundo Luís Kunz 

Também esteve presente no lançamento da pedra fundamental das obras, a Banda Marcial Dorense, do colégio N. Sra. das Dores.

"Apresentação da Banda Dorense no lançamento da pedra fundamental das obras do Gigante da Beira-Rio."
 Veja mais em: Banda das Dores e a pedra fundamental do Beira-Rio


sexta-feira, 1 de julho de 2016

"Com Dadá em campo, não há placar em branco."

Em 1976 para dar reforço ao time, o internacional contratou, junto ao Sport Recife, o centroavante Dario, o Dadá Maravilha, nascido em 04 de março de 1946, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

Fonte: Departamento de Futebol do Sport Club Internacional

Dario estreou em um amistoso contra o Esportivo no dia 04/07/1976. 
Fonte: Departamento de Futebol do Sport Club Internacional
No dia do amistoso contra o Esportivo tinha tanta gente no Beira-Rio que só a renda da partida foi suficiente para quitar o passe do centroavante.

(fonte: Jornal do Inter, 1976)

Dario chegou e prometeu gols para a torcida do Inter. Prometeu o gol Italo-brasileiro em homenagem a numerosa colônia Italiana de Bento Gonçalves. E não deu outra coisa. Já no primeiro jogo,o foi o Italo-brasileiro em cima do Esportivo.
(fonte: Jornal do Inter, 1976)






Com uma passagem curta pelo Clube (02/07/1976 a 20/10/1977) o centroavante é muito lembrado por sua participação na conquista do Bi-Campeonato Brasileiro e da conquista do Octa em 1976. Dadá também foi um grande "filósofo" do futebol brasileiro. Suas frases certamente estarão para sempre na memória dos torcedores de todo o país.


"não existe gol feio; feio é 
não fazer o gol"








Abaixo podemos conferir o resumo da passagem de Dada Maravilha pelo clube: